Por Antônio Rezende
CEO da Gero Engenharia
Você já parou para pensar nos impactos dos modelos de negócios? Os modelos tradicionais estão cada vez mais perdendo espaço no mercado. É importante ressaltar que estamos na era da digitalização, que está trazendo grandes mudanças para a construção civil, com a criação de novas oportunidades para inovarmos no setor, seja no cotidiano do trabalho no canteiro de obra, seja em metodologias e processos que fazem a diferença com equipes que promovem resultados.
Nesse contexto, é necessário que as empresas repensem seus modelos de negócio para que possam partir em busca de novas soluções e maiores vantagens competitivas. O estudo “Buildings and Beyond” afirma que muitas companhias digitalizam seus processos visando o ganho em eficiência e otimização, quando o foco deveria ser em inovação e crescimento. Ou seja, a digitalização é uma arma poderosa e deveria ser utilizada em todo o seu potencial.
Apesar de várias inovações já se fazerem presentes no setor da construção hoje, ainda existe um medo por parte das organizações em mudar seus modelos de negócio e investir em novas tecnologias digitais. Mas pense bem: sair do tradicional nunca foi tão necessário e essencial para ganhar competitividade no mercado.
A digitalização cria grandes oportunidades para os profissionais da construção civil durante o ciclo de planejamento e desenvolvimento de um projeto. Mesmo assim, nota- se em muitos casos uma falta de implementação de iniciativas e estratégias que incluem o digital.
Repensar modelos
Seguindo esse modelo, não basta usar a Inteligência Artificial apenas em sistemas de gestão de obras, de ponto automatizado ou outro tipo de tecnologia que sirva a um propósito específico. Devemos repensar os modelos de trabalho mais a fundo, digitalizando o processo por completo, desde o planejamento, passando pela execução até a entrega do projeto.
Para que as empresas consigam vantagens competitivas no mercado, continuem crescendo e, principalmente, inovando, não se pode ignorar o poder da digitalização, pois isso significaria ficar para trás. Não à toa, podemos acompanhar negócios que não se adaptam a esse contexto e, com modelos defasados em comparação ao que se verifica entre startups e grandes multinacionais, não conseguem seguir em frente. Ou, em outros cenários, sentem muita dificuldade de seguir com processos engessados e nada colaborativos e inovadores.
Na Gero, por exemplo, não só temos um modelo de negócios flexível e adaptado a essa realidade, como podemos contar com o nosso engenheiro digital, o Gero Obras, software que digitaliza por completo a jornada de planejamento e controle de obras, sendo um especialista em construção de edifícios.
Acreditamos que este é o norte para empresas que buscam vantagem competitiva e ainda estão em adaptação. E você, no que acredita? Divida a sua opinião nos comentários.
Publicado originalmente em The Funnel